Nome: Quem Matou Nola Payne?
Páginas: 240
Autor: Walter Mosley
Editora: Landscape
Sinopse: Logo depois que quebra-quebras devastadores arrasaram Los Angeles em 1965, quando o ódio era intenso e o medo ainda cozinhava em fogo brando, a polícia bate à porta do Easy Rawlins. Ele espera pelo pior, como sempre. Mas a polícia veio lhe pedir ajuda. Um homem foi arrancado do automóvel por uma turba no auge do tumulto e fugiu para um prédio de apartamentos nas vizinhanças. Logo depois uma mulher de cabelos vermelhos, conhecida como Pimentinha, é encontrada morta naquele prédio, e o fugitivo é o suspeito óbvio. Mas o homem tinha sumido. A polícia teme que sua presença em certos bairros crie um novo inferno, por isso pede a Easy Rawlins para ver o que pode descobrir. O homem desaparecido é a chave, mas é apenas o começo. Easy pede ajuda a Rato, seu amigo de longa data para decifrar o mistério. E o que Easy encontra é um assassino cujo ódio, como aquele que ardeu na cidade durante semanas, está misturando paixões profundamente arraigadas, sentimentos que ecoam dentro do próprio Easy. A caçada ao assassino que Rawlins promove revela uma nova cidade surgindo das cinzas com a promessa de uma vida nova para Easy, Rato e seus velhos amigos, Jackson Blue e Jewele.
Quem matou Nola Payne.
Nesse livro vemos a longa investigação de Easy Rawlins à
procura do assassino de Nola Payne. Isso com a ajuda da policia, que o procura
para investigar e não chamar atenção, afinal, policia num bairro de negros é
uma coisa bem complicada.
Tudo começa após dias de quebra-quebras em Los Angeles, no
ano de 1965. A polícia, com medo de “atiçar” ainda mais essas brigas, contrata –
à força – um negro, dali mesmo, para ajudá-los a pegar o assassino de Nola
Payne. Esse cara é Rawlins.
Rawlins, um negro que serviu seu país na Segunda Guerra
Mundial, vivia com sua mulher e seus filhos. Um cara bacana, humilde e trabalhador.
É um zelador de uma das escolas em L.A e foi chamado pelo investigador Suggs
para descobrir o tal caso misterioso de Nola Payne, uma negra que foi
assassinada, supostamente, por um cara branco que ela acabara de salvar dos
quebra-quebras.
O livro nos mostra muito, mas muito mesmo, a “rivalidade”
entre Brancos e Negros, parece que estamos vivendo num terrível Apartheid. O
autor vai jogando personagens e mais personagens para comprovar isso, pessoas
sofrendo porque perderam lojas, parentes e etc.
O livro em si é bom, só esperava mais do desfecho dele. Mas
no resto, gostei bastante. Uma escrita fácil e com bastantes gírias – por
exemplo, “O que cê foi fazê, home?”
–. Isso te passa mais o realismo da história. Uma coisa
que eu achei exagero foi o autor ir jogando personagens que, muitas vezes, não
faria diferença tê-los no livro. Enfim, de 0 a 10, eu daria 8.
É isso gente, até a próxima.
Bruno ~ Leitura Nas Estrelas
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