Moby Dick - Herman Melville

Título original: Moby Dick
Autor: Herman Melville
Editora: Cosac Naify
Páginas: 656


"Não existe insensatez de animal algum na terra que não seja infinitamente superada pela loucura dos homens."


Mesmo quem nunca leu o livro já ouviu falar da história de Moby Dick: a grande baleia branca perseguida pelo velho capitão Ahab, cuja obsessão é tirar a vida da baleia que, certa vez, arrancou-lhe uma das pernas.  Porém, devo dizer que nem só dessa busca desenfreada é feito este livro. 

A história é narrada em primeira pessoa por um personagem muito simpático e divertidíssimo chamado Ishmael, que começa nos contando sobre os motivos que o levaram a procurar emprego no Pequod, um navio baleeiro que partiria em breve para uma viagem de três anos à caça de baleias - mais precisamente de Moby Dick - e cujo capitão era um velho chamado Ahab. A diferença entre Ishmael e os demais tripulantes do navio é que ele embarca apenas porque está enjoado da vida que leva e quer participar de uma grande aventura, enquanto os demais precisam dessa viagem porque é através da caça às baleias que eles tiram seu sustento. 

Antes de embarcar no Pequod, Ishmael nos fala sobre como conheceu Queequeg, o "selvagem" que acabou se tornando seu melhor amigo no decorrer da viagem, e devo dizer que esta é uma das partes mais engraçadas do livro, me rendeu altas gargalhadas. 

Através da narrativa, acabamos por embarcar com Ishmael e seus colegas na jornada à caça de baleias, ora pelos oceanos, ora por suas próprias histórias. É ele quem nos conta sobre o infortúnio de Ahab e sobre sua louca obsessão em encontrar Moby Dick. 



Fora essas histórias, ele também nos presenteia com verdadeiras aulas sobre as baleias, quais são suas espécies, como caçar cada uma delas e para que serve o material que delas é retirado, bem como todo o funcionamento de um barco. Apesar de toda essa parte sobre Cetologia (o estudo sobre as baleias) e toda a parte técnica sobre os barcos e as caças de baleia serem bem arrastadas, o que me deixou bem chateada foram as partes em que eram narradas toda a carnificina e as maneiras de se matar uma baleia. Confesso que nessa parte eu fiquei bem triste, pois, sim, é uma história de ficção, mas a pesca baleeira foi realidade durante décadas e hoje em dia, apesar de ser proibida, ainda há lugares que dão continuidade a essa prática horrível. 

Assim, salvo o que foi descrito no parágrafo acima, é como se Ishmael estivesse sentado conosco à mesa para um café, contando histórias e mais histórias numa boa, só pra descontrair, sobre os demais personagens do livro e suas respectivas histórias, as conversas no barco, e muitas outras, tudo com uma linguagem muito rica e deliciosa de se ler.

Outra coisa muito importante no livro é a presença de muitas referências bíblicas, a começar pelo próprio nome dos protagonistas: Ishmael - que, na Bíblia, foi o filho ilegítimo de Abraão, preterido em favor de Isaac, o legítimo. Ao escolher esse nome, a intenção de Melville era de evidenciar o fato de Ishmael ser um aventureiro e inexperiente na caça baleeira, o que o impedia de ser aceito pela tripulação - e Ahab - que, no livro de Reis, era um tirano que cobiçava um vinhedo e o conseguiu através de trapaças, mas que tem um fim trágico. 

É muito difícil escrever uma resenha justa de Moby Dick e transmitir toda a riqueza literária contida nesta obra grandiosa. Misturando vários estilos literários, Melville também se utiliza de um simbolismo maravilhoso na história, seja na forma dos maus presságios que são mencionados em toda história, na força da natureza contra a qual eles precisam lutar à medida que se aproxima o fim do livro, como se Deus estivesse dando todos os sinais para que eles desistissem da caçada, ou ainda na forma da própria Moby Dick, como se ela fosse o próprio Deus.












CURIOSIDADE: Em 20 de novembro de 1820, o navio baleeiro Essex foi atacado por uma baleia no oceano Pacífico, vindo a afundar. Essa história  foi contada por Nathaniel Philbrick no livro No Coração do Mar, que serviu de inspiração para que Herman Melville escrevesse a famosa obra Moby Dick. Conta-se ainda que ambos os autores trocavam muitas cartas, parte por causa de suas obras, parte porque eram apaixonados um pelo outro, e que Melville "homenageou" a proximidade deles na amizade entre Ishmael e Queequeg. 

Por fim, ao terminar a leitura de Moby Dick, a sensação que temos é a de termos saído de um banquete literário completamente satisfeitos. Fora todo o ensinamento técnico sobre o cachalote, as baleias em geral, a pesca baleeira e etc, aprendemos sobre Arte, Literatura e muitas outras coisas, inclusive, até onde um homem pode chegar quando se deixa guiar por sua loucura. 

Definitivamente Moby Dick é muito, muito mais do que uma história sobre a trajetória de um homem e uma baleia.

Livro mais que recomendado! 




A tenda vermelha - Anita Diamant

Título original: The red tent
Autora: Anita Diamant
Editora: Verus
Páginas: 293


"A grande mãe a quem chamamos Innana concedeu às mulheres uma dádiva que os homens desconhecem, que é o segredo do sangue. O fluxo na escuridão da lua, o sangue benéfico do nascimento da lua, para os homens, é vazamento e incômodo, aborrecimento e dor. Eles acham que sofremos e consideram-se afortunados. Nós os deixamos pensar assim. Na tenda vermelha, sabemos qual é a verdade. Na tenda vermelha, onde os dias passam como as águas de um riacho tranquilo enquanto a dádiva de Innana passa atravésde nós, limpando o corpo da morte do mês anterior, preparando o corpo para receber a vida do novo mês, na tenda vermelha, as mulheres dão graças: pelo repouso e pela recuperação, por saber que a vida vem de dentro de nós, surge entre as nossas pernas, e que a vida custa sangue."



No livro de Gênesis, na Bíblia, é mencionado o nome de Dinah, filha de Jacó e Lia. No entanto, nada ficamos sabendo sobre ela.


Em A tenda vermelha, Anita Diamant, baseada na história de Jacó na Bíblia, cria uma poderosa narrativa, fazendo de Dinah sua protagonista.

Neste romance, toda a história é narrada por Dinah. Ela começa contando a história sobre as quatro esposas de Jacó – Lia, Raquel, Bilah e Zipah – e como ele veio a se casar com elas, e, apesar de ser filha de Lia, ela refere-se às quatro como “mães”.

O cenário central da história é a tenda vermelha, para onde as mulheres se retiram todos os meses quando se encontram no período menstrual. Embora fosse apenas uma menina, Dinah ia para a tenda com suas mães e era lá que elas contavam suas histórias a ela, para que um dia ela pudesse contar às suas filhas também.

Enquanto cresce, Dinah tem a oportunidade de observar os diversos níveis e tipos de comportamento e relacionamento entre homens, mulheres, parentes, irmãos e as demais pessoas, aprendendo que o mundo não funciona da mesma maneira como funciona a casa de seu pai, tampouco como a casa de sua vó, e que fora do seu círculo familiar – e em alguns momentos dentro desse mesmo círculo – a vida pode ser bem diferente e muito mais triste.




Há muito tempo eu queria ler este livro e felizmente o dia chegou. Não tenho palavras para dizer o quanto eu gostei da leitura!

Através de Dinah, nós assistimos ao nascimento de um povo a partir de um casamento. Viajamos pelo deserto, passamos por outras cidades e seguimos até o Egito.

A escrita de Anita Diamant é poética, leve, mas também é profunda e tem o poder de nos transportar para dentro da história e nos fazer conviver com os personagens. Com Dinah eu ri, chorei e me emocionei, e em toda sua trajetória eu pude ser sua confidente.

A tenda vermelha já é, sem dúvida, uma das minhas melhores leituras de 2018. E para quem não sabe, há uma minissérie baseada no livro – e bem fiel – na Netflix, que eu também já assisti e gostei muito! Deixo o trailer aqui abaixo:










Olá, adeus e tudo mais - Jeniffer E. Smith

Título original: Hello, goodbye and everything in between
Autora: Jeniffer E. Smith
Editora: Galera Record
Páginas: 272

“Às vezes as coisas mais difíceis são as que mais valem a pena.”



Nos Estados Unidos, no último ano do Ensino Médio, os alunos se candidatam a várias universidades espalhadas pelo país, e esperam ansiosamente pelas respostas para que possam escolher aonde vão estudar e morar nessa nova etapa da vida. Esse é o período em que eles se preparam para a vida “adulta”, pois irão embora da casa de seus pais, deixarão sua cidade e seus amigos para trás, e terão uma nova experiência para viver na vida.

Aidan e Clare, nossos protagonistas, estão passando exatamente por isso. Eles namoram há três anos e esta é a última noite deles juntos. Depois disso, eles irão terminar e ambos vão para a universidade, cada um para um lado oposto do país, a milhares de quilômetros de distância. O livro todo se passa apenas em uma noite, a última noite que em esses dois serão um casal.

Assim, para se despedir do amor de sua vida, Clare faz uma lista de lugares dos quais ela quer passar a noite se despedindo ao lado do namorado, como o lugar onde eles conversaram pela primeira vez; o lugar em que se beijaram pela primeira vez; a primeira vez que foram ao boliche... Enfim, a lista é grande.

O problema é que Aidan não quer terminar o namoro com Clare, pois ele a ama demais, e não consegue ver nenhum motivo para que terminem, uma vez que eles sempre poderão se visitar quando tiverem uma folga da universidade, e ainda terão tempo para se encontrar quando voltarem pra casa nos feriados. É claro que não é fácil administrar um relacionamento a distância, mas também não é impossível.

No entanto, Clare discorda. Ela acha que seria muito prejudicial a ambos começarem essa nova fase da vida trazendo um compromisso do passado, pois isso atrapalharia toda a experiência que eles deveriam viver na universidade.

Assim, Aidan passa a noite tentando convencer a Clare de que o relacionamento não precisa terminar, enquanto ela segue teimando que sim, precisa.



Diferente de A probabilidade estatística do amor à primeira vista, que eu amei, este livro foi um tremendo de um porre!

Eu entendo que há todo um drama nos EUA no que se refere a acabar o ensino médio e ir embora de casa, é muito diferente do que acontece aqui no Brasil.

Mas mesmo assim, acho bem estúpidas e sem fundamento as justificativas que Clare encontra para acabar o namoro. Ela ama o namorado, é completamente apaixonada por ele, mas precisa terminar o namoro porque ela terá muitas experiências pra viver na faculdade. Ah, por favor. Não tive paciência com isso, não.

E durante tooooooodo o livro ela vai repetindo os mesmos motivos, que se tornam cada vez mais ridículos a cada vez que ela os repete, enquanto o pobre do namorado está desesperado para convencê-la do contrário.

Gosto muito da escrita de Jeniffer E. Smith, mas este livro trouxe um drama completamente desnecessário pra mim.

Porém, li várias e várias resenhas e a maioria fala muito bem do livro, muita gente gostou bastante.

Eu não recomendo muito a leitura, mas acho que sou a única... rsrs






Confesse - Colleen Hoover

Título original: Confess
Autora: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Páginas: 320


“Sempre que eu saio para comer, eu secretamente pago a refeição de alguém. Eu não tenho como bancar isso, mas faço porque me faz sentir bem imaginar o que aquele momento significa para essa pessoa, saber que um completo estranho acabou de fazer algo bom para ela sem esperar nada em troca.” (confissão anônima)



O livro começa com Auburn Reed, então com 15 anos, no hospital, despedindo-se do amor de sua vida, que perdeu sua batalha contra o câncer e está morrendo. Isso provoca uma dor devastadora em seu coração e ela acha que nunca poderá se reerguer desse golpe do destino.

No capítulo seguinte, alguns anos já se passaram e Auburn agora está em Dallas e trabalha num salão de cabeleireiros. O problema é que ela precisa muito de dinheiro, pois ela não ganha muito no salão e precisa desesperadamente de uma renda extra, já que agora ela precisa pagar um advogado bastante caro. No início a gente não sabe o motivo para o advogado, nem a narrativa nos dá mais informações sobre isso.

Auburn tem planos muito bem estipulados para sua vida e ela não pode, de maneira nenhuma, sair do programado, pois disso depende sua vida.

Owen Gentry é um artista muito talentoso para a idade que tem e mora sozinho em seu ateliê. O que mais chama a atenção para o trabalho de Owen, é que ele pinta confissões. 

Na porta de entrada de seu ateliê, há um espaço, como aqueles usados pelo correio para colocar cartas, onde está escrito CONFESSE. Através desse espaço, pessoas anônimas deixam à porta de Owen várias confissões a respeito de si. E, pelo fato de serem anônimas, elas escrevem coisas que jamais tiveram coragem de confessar para ninguém. (Algumas delas são de nos fazer chorar.)

Owen, então, pega essas confissões e as pinta. Seus quadros são todos inspirados nelas. Cada tela traz junto a confissão que a inspirou. E são essas confissões que fazem o trabalho dele ser tão único e desejado. Ele abre seu ateliê para expor seus quadros apenas uma vez por mês, e as pessoas fazem fila para estar ali.

Certo dia, Auburn está andando na rua e passa em frente ao ateliê de Owen, onde há uma placa dizendo que estão contratando. Desesperada por outro trabalho, ela não pensa duas vezes. Entra e vai logo atrás de quem está fazendo as contratações. E é aí que ela e Owen se encontram e a mágica acontece.

Ela não pode se permitir fugir de sua vida programada, ele não tem interesse nenhum em compromisso, mas o destino não está nem um pouco interessado em saber o que eles querem ou não.



Como acontece com quase todos os livros de Colleen Hoover, esta foi uma leitura muito gostosa pra mim. Não é meu livro preferido dela, mas ainda assim eu gostei muito!

Principalmente por causa de Owen e de sua arte. A ideia de trazer um personagem que pinta confissões foi sensacional. E fica melhor ainda quando descobrimos que as confissões que estão no livro são reais, enviadas por leitores para que servissem de inspiração para o livro. Isso foi muito, muito bonito da parte de CoHo.

Ambos os personagens têm um segredo. O de Auburn não é difícil de descobrir, eu mesma consegui perceber o que estava vindo antes que fosse revelado. No entanto, o segredo de Owen é uma completa surpresa! E uma surpresa muito bonita.

Relacionamentos abusivos também são tratados no livro, mas não fazem parte do assunto principal.

Enfim, Confesse é um livro curtinho, mas carregado de sentimentos muito, muito fortes. Nada no livro me fez chorar, mas mesmo assim eu me emocionei muito durante a leitura.

Leitura mais que recomendada! 




E, para quem não sabe, foi feita uma minissérie nos EUA, de 7 capítulos, baseada nesse livro. Abaixo, deixo o trailer pra vocês: 






As crianças esquecidas de Hitler - Ingrid von Olhafen & Tim Tate

Título original: Hitler's forgotten children
Autores: Ingrid von Olhafen & Tim Tate
Editora: Contexto
Páginas: 240

"Dezenas de milhares de alemães - talvez dez vezes mais do que isso - pagaram com o próprio corpo o preço do tratamento estarrecedor e brutal dado por Hitler às cidades e ao povo da Rússia. O estupro era tão comum no setor soviético - tanto que deixou de ser notícia - que, para mulheres e garotas entre a puberdade e a idade adulta, a questão não era SE elas tinham sido violentadas, mas QUANTAS vezes."


A obsessão nazista com a pureza racial é bem conhecida por todos nós. O objetivo de criar uma raça ariana superior e a subsequente política de classificação racial os levaram a assassinar 6 milhões de Judeus no Holocausto. Mas não foram somente os judeus que foram dizimados nessa loucura. 

Os negros, ciganos, doentes mentais, homossexuais e deficientes físicos – considerados sub-humanos – foram mortos, esterilizados ou presos. Todo esse horror está documentado, inclusive registrado em fotos, e, como eu disse acima, o mundo todo tem ciência dos horrores causados pela loucura de Hitler. Há centenas, milhares de livros sobre o assunto.

No entanto, há uma outra parte dessa história que muita gente desconhece, que trata sobre as tentativas de criar uma limpeza racial.

Neste livro, Ingrid von Oelhafen nos conta sua história, sobre como ela foi tirada de seus pais Iugoslavos, ainda bebê, e adotada por uma família alemã.

Durante sua infância, Ingrid não conseguia sentir nenhum tipo de conexão afetiva com seus pais. Sua mãe era muito fria, não lhe dava nenhum tipo de carinho, e seu pai era muito duro, o que fazia com que ela tivesse medo dele.

Depois que a guerra terminou, os Soviéticos começaram a invadir a Alemanha e tratar os alemães da mesma maneira com que estes haviam tratado os judeus. A comida era racionada, os homens foram presos e muitas mulheres estupradas, sem contar as propriedades, que foram quase todas tomadas.

Com medo de sofrer as consequências do pós-guerra, a mãe de Ingrid fugiu com ela e seu irmãozinho, deixando-os num lar para crianças órfãs e partindo para outro lugar, para tocar a vida. Na época Ingrid tinha apenas 4 anos, e ficou nesse lar até o começo da adolescência. Sua mãe e seu pai raramente iam visita-los.

Depois da Guerra Fria, anos depois, Ingrid, pesquisando aqui e ali, começa a descobrir a terrível verdade sobre sua identidade e sobre o programa Lebensborn, que ajudava a SS na tentativa de garantir a dominação da raça ariana encorajando as mulheres e os soldados da SS a ter filhos. Porém, quando esse plano se mostrou ineficiente, o programa começou a incluir o sequestro de crianças cuja aparência era semelhante ao ideal de genética que eles almejavam, dando-as a boas famílias nazistas para criá-las.

Através de sua investigação, Ingrid foi guiada até a sua família biológica e a muitas outras vítimas do programa Lebensborn.


Não é novidade pra ninguém a fixação que eu tenho com este assunto. Tudo o que eu posso ler e assistir sobre a Segunda Guerra, eu o faço. Porém, tudo o que já vi e i até agora sempre tratou sobre o que já sabemos: os campos de concentração. Eu nunca tinha ouvido falar sobre o programa Lebensborn e fiquei muito surpresa ao saber que isso existiu.

As crianças esquecidas de Hitler é um livro que choca, parte porque é a história de apenas uma pessoa. A cada página nós ficamos mais familiarizados com Ingrid e sua vida, seus pensamentos, sentimos sua dor e acompanhamos a sua busca pela verdade. É impossível não se envolver e não se emocionar com os seus relatos. Nós podemos ver exatamente como a ignorância sobre suas origens impactaram sua vida.

É muito triste acompanhar suas várias tentativas sem sucesso de consultar registros. A burocracia para isso foi tremenda, nunca dava em nada, havia também a má vontade dos servidores públicos em ajudá-la. Sua busca levou anos até chegar à verdade.


Este é um livro de extrema importância para quem tem interesse sobre o Terceiro Reich e a loucura propagada durante esse período. Recomendo muito!  








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