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Jane Austen roubou meu namorado - Cora Harrison

Título: Jane Austen stole my boyfriend.
Autora: Cora Harrison
Editora: Rocco - Jovens leitores
Páginas: 288 


"'...Querido Newton, a essa altura de minha vida, considero-me salva da perseverança de amantes desagradáveis e da perseguição de pais obstinados...' (é uma citação de um de seus romances). Todos os cavalheiros e damas franceses - aqueles que falam inglês - estavam olhando para ela tão espantados que eu quase consegui parar de rir."


J
enny Cooper é uma menina órfã, que descobriu o verdadeiro amor no momento em que conheceu o Capitão Thomas Williams e eles pretendem ficar noivos antes de seu aniversário de 17 anos. Porém, sua cunhada – que é uma mulher detestável – convenceu Edward-John, irmão de Jenny e tutor dela, a não aceitar a proposta do Capitão Thomas. O motivo para a recusa é o fato de que, se Jenny se casar, eles perderão a “pensão” de 50 libras ao ano que eles recebem por Edward-John ser o tutor da irmã. Então eles querem mantê-la solteira até os seus 21 anos, que é quando essa pensão chegará ao fim. Por esse motivo, Edward-John proibiu todo e qualquer tipo de contato entre Jenny e o Capitão Thomas.

Mesmo Jenny não morando com o irmão e sim na casa do Sr. Austen, seu tio, este se sente obrigado a cumprir as ordens de Edward-John.

Porém, Jane, prima e também melhor amiga de Jenny, encontrou uma maneira para que Jenny e seu Capitão continuem se correspondendo sem ninguém saber. Ela pediu para que um de seus vizinhos, Harry Digweed, ajudá-las. Jenny escreverá as cartas e Harry as colocará no correio para ela. Quando Thomas responder, ele enviará sua carta para o endereço de Harry, e ele entregará a Jenny.

Tudo acertado, as primas agora viajarão com uma tia a uma cidade chamada Bath, onde passarão algum tempo e terão a oportunidade de participar de vários bailes. Inclusive, Thomas também participará de alguns deles, para poder encontrar com Jenny. 

Enquanto isso, Jane Austen continua a prestar atenção a tudo o que acontece à sua volta e fazer anotações, pois tudo ajuda a enriquecer sua escrita para suas futuras novelas. Ela é uma jovem bonita, alegre e bastante sagaz. Por esse motivo, ganha a atenção de um grande número de rapazes que se tornam seus admiradores. O problema é que, com isso, ela também ganhando algumas inimigas, já que ela está “roubando” os pretendentes delas para si e, por causa disso, algumas fofocas a seu respeito começam a ser espalhadas.

Além das fofocas, há um outro problema que as primas precisam enfrentar: uma de suas tias está sendo acusada de roubo e elas precisam investigar tudo para descobrir a verdade.


Este é o primeiro livro de Cora Harrison que eu leio e confesso que já quero ler os demais. Segundo a autora, ele foi baseado nos diários e memórias de Jane Austen, ou seja, temos nesta história uma boa ideia de como Jane era em sua adolescência.

Agora que terminei a leitura, devo dizer que achei bem estranho o nome do livro, já que a protagonista é Jenny e ela não teve seu namorado roubado por Jane Austen, sua prima. Não entendi o porquê desse título. Até porque o temo “namorado”, por si só já é estranho, uma vez que essa palavra é moderna e não era usada na época em que se passa a história. E desta vez nem podemos culpar a tradução, já que o título original é exatamente esse... rs.

Estranhezas à parte, Jane Austen roubou meu namorado é um livro doce e muito divertido e, apesar de eu ter gostado muito dos diálogos entre Jenny e Jane, e de ter simpatizado com as duas, quem ganhou meu coração mesmo foi Harry! Ele é o personagem que mais se desenvolve no livro e se torna cada vez mais um rapaz melhor. É bem nítido o seu amadurecimento e eu amei todas as cenas em que ele apareceu.

Jenny e Jane também são muito divertidas juntas e confesso que ri com elas em vários momentos, principalmente quando Jane escrevia trechos de seus romances e os dava para que Jenny guardasse em seu diário.

Enfim, recomendo este livro para todos que gostam de romances de época e, é claro, de Jane Austen. A leitura é ótima!


O que acontece com o seu cérebro quando você lê Jane Austen?


E aí, gente? Tudo bem?
Dia desses eu estava de bobeira na minha time line (o que é muito comum) e dei de cara com essa matéria, da Revista Galileu. Achei muito, muito legal e decidi dividir com vocês. Segue abaixo:

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, realizou um estudo para verificar uma possível conexão entre leitura, atenção e distração.
Para isso, a equipe, composta por neurobiólogos, radiologistas e especialistas da área de humanas, fez com que os participantes da pesquisa lessem trechos da obra “Mansfield Park”, de Jane Austen, enquanto estavam na máquina de ressonância magnética.
Segundo Natalie Phillips, a principal autora do estudo, esse foi “um dos primeiros experimentos a estudar como nossos cérebros respondem a literatura”.
OS PARTICIPANTES TIVERAM QUE ALTERNAR SEUS RITMOS DE LEITURA PARA QUE OS PESQUISADORES AVALIASSEM OS FLUXOS DE SANGUE EM SEUS CÉREBROS.

O experimento foi conduzido da seguinte forma: os participantes (todos candidatos a um PhD em literatura inglesa em Stanford) tinham que ler um capítulo do livro de Austen projetado em um espelho dentro máquina de ressonância magnética. De tempos em tempos, os pesquisadores pediam que os voluntários alterassem seus ritmos entre o de uma leitura relaxada e o de uma mais atenta.


Com a máquina de ressonância magnética, foi possível que os pesquisadores tivessem uma visão do fluxo de sangue dentro dos cérebros dos participantes. “Percebemos que só a mudança de atenção já mostra um grande impacto no padrão de atividade durante a leitura”, diz o neurocientista Bob Dougherty.
Por fim, ambos os tipos de leitura causaram um aumento no fluxo de sangue no cérebro, porém em áreas diferentes. “Isso serve para nos mostrar que poderíamos ter algum tipo de treinamento cognitivo, nos ensinando como ajustar a nossa concentração e como passar por diferentes formas de atenção”, conclui Phillips.
(Fonte: Revista Galileu)

Interessante, né?
Beijocas!

Austenlândia - Shannon Hale

Título original: Austenland
Autora: Shannon Hale
Editora: Record
Páginas: 240



Jane Hayes é mulher bonita, tem 33 anos e um bom emprego. Seu sonho é encontrar o homem de seus sonhos: Mr. Darcy. Sim, aquele jovem lindo, tímido e rico de Orgulho e Preconceito (até eu!). O problema é que é impossível para Jane encontrar um homem assim. Dessa maneira, ela tem uma pequena coleção de fracassos amorosos.

Ela é tão obcecada por Darcy e o mundo de Austen que toda a decoração de seu apartamento é no estilo daquela época. E assiste ao filme todas as noites.

Alguns dias depois de conversar com sua tia velha – e rica –, Jane descobre que a mulher morreu e deixou-lhe uma herança inusitada: 3 semanas em Pembrooke Park, em Kent, Inglaterra. O lugar é tipo um parte temático onde reconstruíram o mundo de Jane Austen e as turistas podem interagir com outras hóspedes e os atores, todos se vestindo e se comportando de acordo com os costumes da época.
E essas férias não são reembolsáveis. Jane tem que ir.

Ela vê aí uma oportunidade de curar de vez a sua paixonite por um Darcy idealizado e tornar-se livre para abrir o coração para um cara legal.

Ao chegar em Pembrooke Park, Jane se depara com um lugar pitoresco onde as rígidas regras de comportamento e vestimenta devem ser cumpridas à risca, inclusive a total proibição de aparelhos tecnológicos. Nada de celular, tablet ou whatever.

Além de sentir saudade da tecnologia e da sua vida normal, Jane tem que lidar com o desagradável Sr. Nobley, que é o perfeito Darcy e ela não se dá conta disso. Mr. Nobley parece muito antissocial e nada aberto a conversas. Jane se vê o tempo todo trocando farpas com ele.

Como já mencionado, os personagens masculinos são todos atores pagos para entreter as mulheres em Pembrooke Park durante sua estadia e Jane também sabe disso, por isso ela fica tão irritada com Nobley, porque ele parece ter encarnado com afinco o personagem. 


E o resto da história a gente já sabe, é claro.

Eu sabia sobre o que se tratava a história, mas confesso que fiquei um pouco decepcionada com o livro. A capa diz que a história é hilária, mas eu mesma não ri uma vez sequer. É engraçadinha e tudo, mas nada de grandioso.

No entanto, é uma boa leitura para aqueles momentos em que a gente deseja uma leitura leve e despretensiosa.


O livro já virou filme há algum tempo e vocês podem ver o trailer abaixo:







Jane Austen como remédio.


Hoje trago uma curiosidade para vocês sobre minha autora queridinha.


Logo após a I Guerra Mundial, a leitura de Jane Austen foi prescrita para os soldados ingleses em estado de choque. O assunto entrou em pauta quando a médica britânica Paula Byrne, autora do livro The Real Jane Austen: A Life in Small Things, disse em entrevista ao jornal inglês The Telegraph que as palavras de Austen foram capazes de dar uma segurança aos veteranos de guerra, oferecendo a eles um “grande conforto” em um “mundo louco”.
Provavelmente você não é um veterano de guerra, mas se também estiver precisando de conforto para as loucuras da vida, os médicos recomendam: leia Jane Austen.



(Fonte: aqui)



De Tudo Um Pouco - Devaneios da Gih (Próximo da lista)

Próximo da lista
Orgulho e Preconceito
Jane Austen
Julho



Oi, pessoal!

Vocês sabem muito bem que eu vivo cheia de 'leituras obrigatórias' para cumprir, e por esse motivo às vezes preciso abrir mão das minhas leituras de lazer, mas vocês não sabem a felicidade que me dá quando posso retomar uma leitura interrompida...e é exatamente o que está havendo.

Há um tempo precisei interromper Orgulho e Preconceito para poder me dedicar às minhas responsabilidades de universitária, mas agora peguei meu lindo livro da estante e vou poder dar a atenção devia a Elizabeth e Mr. Darcy.


Quem não conhece a história de Elizabeth Bennet, uma jovem inteligente que se vê às voltas com uma mãe casamenteira e quatro irmãs totalmente diferentes umas das outras, que conhece Darcy, um arrogante aristocrata, por quem sente uma antipatia profunda?

Quem não leu o livro provavelmente assistiu às inúmeras adaptações para TV e cinema e se apaixonou por um dos casais mais interessantes da literatura.

Conheci Jane Austen através de colegas que compartilham comigo o amor pela leitura e sou grata por isso, porque é uma das maiores autoras de todos os tempos e suas obras atravessam gerações. Fiz minha mãe gostar dela, agora ela é viciada kkkk

E para os que não conhecem...recomendo. Permita-se se apaixonar. <3

 

De Tudo Um Pouco - Devaneios da Gih (minha rotina literária)

Minha rotina literária
Obrigação, desejo, futuro

Olá, galera! Como vai essa força?

Bem, antes de tudo quero me desculpar pelo sumiço, não foi intencional, mas estou feliz em estar de volta e poder compartilhar com vocês meus gostos e experiências.

Para estrear esse novo cantinho da San (e de todos nós), bem, estreia dos meus posts pelo menos kkk, decidi falar um pouquinho sobre a minha rotina literária, então...sejam gentis ;)

Como uma boa estudante de Letras, tenho uma lista de livros cuja leitura é obrigatória, e isso realmente me frustra porque sempre preciso dar um tempo na minha leitura 'pessoal', mas por outro lado aprendo muito e conheço mais sobre uma de minhas paixões: literatura.

A leitura obrigatória da vez é O Crime do Padre Amaro de Eça de Queirós, grande obra do Realismo Português, mas que tem exigido uma boa dose da minha paciência.


Sinopse (skoob): O que acontece quando o padre de uma pequena cidade portuguesa se apaixona por uma paroquiana? A resposta é dada nesse divertido e sarcástico romance de Eça de Queirós, autor lusitano do século XIX. Amaro, o pároco, escandaliza o lugarejo e mergulha numa espiral de perdição.

Mas para poder me dedicar às minhas leituras obrigatórias tive de deixar minhas leituras 'pessoais' de lado. O livro que parei de ler (e me doeu o coração ter que fazer isso) foi Orgulho e Preconceito de Jane Austen, que eu estava adorando e logo volto a ler.


Sinopse (skoob): Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

Ando com vontade de ler muita coisa nova também, é uma pena eu não ter tempo, e um dos livros que me interessou muito por aí foi O Mago de Camelot de Marcelo Hipólito.


Sinopse (skoob): De uma infância pobre e sofrida à irresistível ascensão aos salões dos grandes reis; de um começo sem esperanças ao despertar de um poder inigualável e temido, Merlin vem a se tornar o homem mais influente da Idade das Trevas. Confidente supremo do rei Artur e maior conselheiro da corte de Camelot. Misterioso e enigmático. Amado e odiado. Druida, monge e mago. Na Britânia do Século V da Era Cristã – abandonada pela queda do Império Romano à barbárie dos invasores saxões –, Merlin surge para impor um novo tipo de rei a um povo abatido e desesperado, alterando, para sempre, não apenas o destino dos britânicos, mas de toda a humanidade. A saga de um homem determinado a erigir uma civilização de paz e justiça numa terra devastada pelo caos e pela guerra irrompe em uma aventura épica e brutal que equilibra realismo duro com doses amargas de magia. "O druida, então, abriu um sorriso malévolo aos soldados saxões. Hengist gritava às suas tropas para se manterem firmes, mas sua vanguarda ruía à medida que um resoluto Merlin avançava, a passos largos, na sua direção. A defesa saxônica se fragmentava perante o pavor supersticioso imposto pela figura aterrorizante do druida. Face à derrota iminente, Hengist se desesperou, girando seu machado e galopando para Merlin. O druida estancou diante do ataque rápido e brutal do rei saxão. Sem tempo para conjurar um feitiço protetor, Merlin percebeu, tardiamente, a estupidez de seu erro. Em sua soberba e imaturidade, ambicionara vencer sozinho a batalha. Agora, contudo, sua queda restauraria o ânimo dos saxões, desgraçando o contingente britânico. Merlin experimentou o fragor das narinas do cavalo e o tremor do solo sob seus cascos potentes. O machado de Hengist se projetou para lhe separar a cabeça dos ombros". Acesse www.marcelohipolito.com

Mas algo me diz que a rotina de vocês está bem mais interessante que a minha...me contem! ;)

ORGULHO E PRECONCEITO: Filme x Minissérie



Já é de conhecimento público e notório que eu sou completamente apaixonada por Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, e que também já assisti a todas as suas adaptações.
Neste post, quero falar sobre as duas mais famosas: a minissérie produzida pela BBC, em 1995, e o filme estrelado por Keira Knightley, em 2005.
Há quem prefira a minissérie da BBC e eu compreendo totalmente os motivos, mas não consegui gostar dessa produção. Foi dividida em 6 episódios, tendo como protagonistas Colin Firth, no papel de Mr. Darcy – papel que o consagrou nas telas e o levou a interpretar o Darcy de O Diário de Bridget Jones – e Jennifer Ehle no papel de Elizabeth Bennet.


Como dizer? Simplesmente não houve química! Pra começar, exceto pelos atores que interpretam – muito bem, diga-se de passagem – o Sr. e a Sra. Bennet, e Colin Firth como Darcy, todo o elenco tem cara de mais velho – e são feios! – demais para a idade dos personagens, na minha opinião. 





Os diálogos são marcados, fica artificial. Colin Firth mostra porque ganhou destaque a partir dessa produção, seu Darcy é realmente muito bem construído, não há como negar.


Obviamente que essa versão foi muito mais fiel ao livro, uma vez que há muito mais tempo para a história ser desenvolvida. Muitas frases e diálogos brilhantes do livro estão presentes e isso é uma coisa que conta muito. Mas como o elenco não teve um grande entrosamento, não achei uma produção 5 estrelas. Achei boa, mas nenhuma maravilha.

Já no filme de 2005, a atmosfera é totalmente outra.

Claro, é uma adaptação para o cinema, então já sabemos que tem as suas diferenças e não é tão fiel assim ao livro, mas o elenco compensa tudo!

Keira Knightley está brilhante no papel de Elizabeth Bennet! Toda a juventude e vivacidade, a energia e a sagacidade de Lizzie Bennet ganharam vida com a atriz e ela soube transparecê-los como ninguém! Pra mim, foi a melhor interpretação de Lizzie até agora.

 
 

 
Matthew Macfadyen foi outro show à parte no papel de Mr. Darcy, que deu um banho no Darcy de Colin Firth – meninas, me perdoem... eu amo Colin, juro, mas o Darcy de Matthew é simplesmente imbatível!





As caras e bocas da arrogância de Darcy no rosto de Macfadyen são simplesmente perfeitas. Toda vez que ele fala, deixa transparecer a luta intensa que Darcy trava dentro de si – luta esta que só muito mais pra frente nós ficamos sabendo que existe –. E, ao mesmo tempo em que ele tem a medida de arrogância certa, também tem a de comédia.




Tanto os protagonistas como todo o restante do elenco estavam na mesma sintonia, eram realmente uma família, bem diferente do que eu vi na minissérie de 1995. Outro exemplo disso é a personagem Jane Bennet, a mais velha das filhas.

Jane do filme

No filme, vivido pela atriz Rosamund Pike, Jane é perfeita e linda, doce e ingênua, mas sem ser tonta, e se fazia notar. Na minissérie, Susannah Harker (a atriz que fez Jane) que me perdoe, mas de linda ela não tinha nada e era muito apagadinha – sem contar que a coitada é bem feinha e tem cara de tartaruga.


Jane da BBC


A verdade é que todo o elenco do filme brilha!

Enfim, já ficou bastante clara aqui a minha preferência pelo filme, não é?

A BBC produziu outras minisséries baseadas em outros livros de Jane Austen, bem como também há outros filmes, mas ainda não vi todos, então não posso comparar aqui, mas assim que eu tiver a oportunidade de conferi-los, farei um novo post.

E vocês?
Qual das duas versões vocês preferem?

Me contem aqui nos comentários. 




De Tudo Um Pouco - Devaneios da Gih (caixa de correio de julho)

Na caixinha de correio
Julho
Presentes

Oi, gente!

O post de hoje é dedicado a agradecer pelos presentes que recebi essa semana. Estou muito feliz e, sinceramente, não sei se dizer 'obrigada' é o suficiente.

A Batalha do Apocalipse - Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo e Herdeiros de Atlântida - Filhos do Éden - Livro 1 (ambos do Eduardo Spohr)


Esses eu ganhei da minha mamãe linda que me viu num dia ruim e quis me animar. Obrigada, mãe! Te amoooo!!! <3

Pride and Prejudice, Mansfield Park e Emma (todos da Jane Austen)


That Summer - Sarah Dessen


The Chemical Garden Trilogy: Wither - Lauren DeStefano


Um Lugar para Ficar - Deb Caletti


Paixão, drogas e rock 'n' roll - Daniela Niziotek


Esses presentes todos, mais que lindos, ganhei da minha amiga mais que querida Sanzinha!!!! Quando fiquei sabendo só faltei dar pulos de alegria...nossa, nem tenho como agradecer, só posso dizer que amei cada um deles e lerei com muito carinho. Obrigada por se lembrar de mim, San!! <3


Vocês já leram algum desses?? Recomendam??

Beijos da Gih...
...e até a próxima!!

De Tudo Um Pouco - Devaneios da Gih (Razão e Sensibilidade)

O que estou lendo
Razão e sensibilidade
Jane Austen

Oi, gente!

Passando para contar o que me mantém ocupada no momento (tirando trabalho e outras obrigações). Finalmente tive coragem de começar a ler Jane Austen e não poderia estar mais satisfeita!!


Sinopse (skoob): Este romance concentra sua narrativa nas idílicas tramas de amor e desilusão em que duas belas irmãs inglesas se envolvem - Elinor e Marianne Dashwood - quando chega a idade do casamento. À procura do amor verdadeiro, as filhas órfãs de uma família pertencente à pequena nobreza enfrentam o mundo repleto de interesses e intrigas da alta aristocracia. Marianne e Elinor representam polos opostos do universo ético de Austen - enquanto Marianne é romântica, musical e dada a rompantes de espontaneidade, Elinor é a encarnação da prudência e do decoro.

Não preciso dizer que estou encantada pela escrita dessa grande autora e nem que Elinor foi a personagem com quem mais me identifiquei. Mas preciso dizer que a livro superou minhas expectativas.

Até então eu só havia assistido a uma das adaptações e não gostei muito, o que fez eu ter um grande receio de ler o livro, não que eu tenha feito isso de propósito, aliás não costumo assistir ao filme antes de ler o livro, mas é que quando vi o filme na TV eu não estava numa fase da vida em que Jane Austen me interessava muito (tipo 1500 anos atrás kkkkk).

Mas de qualquer forma, fico feliz em ter começado a ler o livro e me despido dos meus preconceitos, estou adorando!

Vocês já leram? Se sim, o que acharam? Se não, gostariam de ler?


Beijos da Gih...
...e até a próxima!

ORGULHO E PRECONCEITO - Jane Austen

Título original: Pride and Prejudice
Autora: Jane Austen
Editora: Martin Claret
Páginas: 304 (edição de bolso)
Classificação
Sinopse: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

Hoje nós vamos para 1813, para falar de Elizabeth Bennet, sua família e sua vida.

Um dos grandes clássicos da literatura mundial, Orgulho e Preconceito retrata a sociedade do século XIX, quando tudo o que importava eram os grandes bailes e um bom casamento. E, claro, a moral e os bons costumes eram tidos em altíssima conta.

Narrado em terceira pessoa e com um português primoroso, o livro nos conta a história de sua protagonista, Elizabeth Bennet, a segunda de 5 irmãs. A única preocupação da Sra. Bennet, sua mãe, era arranjar um bom casamento para suas filhas, dando prioridade a Jane, sua filha mais velha – e, segundo ela, também a mais bonita .

Apesar de ser em terceira pessoa, constantemente somos levados para dentro da mente de Elizabeth e assistimos ao desenrolar das coisas através de sua perspectiva.

Tudo começa com a chegada de Charles Bingley, que alugou a propriedade vizinha à da família Bennet, trazendo consigo suas irmãs, seu cunhado e seu melhor amigo, Mr. Darcy.

Não demora para que os Bennet e os Bingley se cruzem pelo vilarejo e se conheçam, e Jane e Charles ficam completamente encantados um com o outro, enquanto Darcy se mostra arrogante e pretensioso, comentando que naquele lugar não há nenhuma mulher interessante, nem mesmo Elizabeth, que é considerada a segunda mais bonita – depois de Jane – na região, o que faz que os dois se detestem também logo de cara.

Elizabeth não perde uma única oportunidade de provocar Darcy, surpreendendo-o cada vez mais com sua personalidade marcante. E quanto mais ela tenta evitar, mais frequentemente eles se encontram. E se apaixonam. Porém, o orgulho de um é tão grande quanto o preconceito do outro, o que faz com que ambos deem muitas cabeçadas no decorrer da história.

“O orgulho é uma falha muito comum, penso. Por tudo que já li, estou convencida de que é, de fato, muito recorrente; que a natureza humana é particularmente dada a isso e que há bem poucos de nós que não acalentariam um sentimento de autocomplacência no cômputo de uma ou outra qualidade, real ou imaginária. A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras geralmente sejam usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vã. O orgulho está mais vinculado à nossa própria opinião de nós mesmos, e a vaidade, ao que achamos que os outros pensam de nós.”

Enquanto Jane é toda sensível, meiga e inocente, Elizabeth é viva, brincalhona, sagaz e muito, muito esperta. Adora argumentar, desafiar, provocar e está sempre envolvida num bom debate.

Charles é a versão masculina de Jane, tão sensível e meigo quanto ela. Darcy, por sua vez, diferente de Elizabeth, é retraído e reservado, o que muitas vezes o faz passar por orgulhoso. No entanto, é um fofo!

“Ele foi convidado diretamente a se juntar a elas, mas declinou, observando que apenas poderia imaginar dois motivos para elas optarem por ir e vir juntas pela sala, e a ambos os motivos sua companhia interferiria.(...)- Não faço a menor objeção em explicá-los. – disse ele, assim que ela lhe permitiu falar. – Ou vocês escolheram este modo de passar a noite porque estão trocando confidências e possuem casos secretos para discutir, ou porque estão conscientes de que suas figuras se mostram muito bem ao caminhar; se for o primeiro, eu atrapalharia por completo e, se for o segundo, posso admirá-las muito mais enquanto eu me sento ao lado do fogo. ”

Numa sociedade onde a posição social de uma pessoa é requisito obrigatório para um bom casamento – porque geralmente só pobre se casa por amor – , os protagonistas encontram-se às voltas com seus sentimentos avassaladores e contraditórios. A família Bennet, além de pobre, não tem muita classe – quase nenhuma, na verdade – e isso tem um certo peso no amor de Charles e também no de Darcy, fazendo com que, por vezes, eles lutem contra seus sentimentos e acabem cometendo grandes erros.

O pai de Elizabeth, o Sr. Bennet, é um show à parte! Intelingentíssimo e debochado, tem sempre uma resposta para tudo e geralmente essa resposta é carregada de ironia, o que me arrancou muitas gargalhadas. É um dos meus personagens preferidos! Em contrapartida, sua ilustre cônjuge é um tanto irritante e vive completamente fora deste mundo. As irmãs mais novas de Lizzie e Jane, são todas desmioladas, cada uma à sua maneira, e fazem o restante da família morrer de vergonha.

Todo esse cenário é usado por Jane Austen para criticar os costumes de seu tempo, mostrando que, na verdade, o dinheiro não é tudo e que a falha na formação do caráter de um filho é dos pais. 

Bem, essa é uma história conhecida e admirada pelo mundo todo, tendo inúmeras edições publicadas e até hoje cai nas graças de seus leitores. Eu apenas conhecia a história, mas nunca havia lido o livro, apesar de já ter visto o filme muitas vezes. Depois que terminei, não pude deixar de me perguntar o motivo de não o ter lido até agora. Quanta riqueza eu estava perdendo!

O romance é uma delícia! Doce e engraçado na medida certa. Os personagens são cativantes e é muito gostoso acompanhar seu crescimento durante a história. Quando terminei de ler, revi o filme, a versão de 2005, e também assisti à minissérie produzida pela BBC em 1995, só pra poder permanecer mais tempo junto com tantas “pessoas” queridas. Mas isso fica para outro post, onde quero comparar as duas produções.

Leiam, meus queridos! Leiam, porque Orgulho e Preconceito é um livro que merece ser lido e relido muitas vezes. Entrou para a minha lista de favoritos, dividindo o primeiro lugar com O Morro dos Ventos Uivantes e Jane Eyre.




Esta resenha foi feita para cumprir o item 7 do Desafio Realmente Desafiante:

7. Ler um livro que é citado em ouro livro. (Por exemplo: Bella, em Crepúsculo, cita "O Morro dos Ventos Uivantes")

Orgulho e Preconceito é citado em O Diário de Bridget Jones, dentre outros








De Tudo Um Pouco - Devaneios da Gih (Clássicos)

Olá, gente linda!

Hoje trago de volta o De Olho nos Clássicos, e dessa vez escolhi um muito bacana!

Emma - Jane Austen


Sinopse: Rica e esnobe, Emma Woodhouse tenta arranjar casamento para Harriet Smith, jovem pobre e de pais desconhecidos. Ao mesmo tempo, lança suspeitas sobre a reputação de Jane Fairfax. Quando suas conspirações ameaçam fugir do controle, seu vizinho e amigo, o senhor Knightley, intervém.

(skoob)

Mais um livro de Jane Austen que posto por aqui, cada vez mais me torno fã dessa mulher que sempre esteve à frente de seu tempo e nos brinda com personagens fortes, intrigantes e que sempre nos trazem boas lições.

Em Emma temos uma heroína diferente. A personagem que dá nome ao livro é bem distinta do que estamos acostumados quando falamos de Jane Austen (é o oposto de Elizabeth Bennet - Orgulho e Preconceito - por exemplo).

Emma é uma mulher jovem, rica e de comportamento afetado que está acostumada a dominar seu círculo social na aldeia de Highbury. Sua atual ocupação é arrumar um casamento para sua protegida, a pobre Harriet Smith, mas ela escolhe os candidatos mais inapropriados.

Com seu comportamento inadequado ela desperta a necessidade de intervenção de seu vizinho, o Sr. Knightley, o único capaz de criticar Emma e que desperta diferentes sentimentos nela.

O livro traz como moral a dificuldade que o ser humano tem em ser julgado e como é duro receber lições ao invés de dá-las.

Parece uma obra e tanto!! ;)


(Primeiro capítulo da minissérie produzida pela BBC em 2009)

Vocês conhecem esse livro? Já leram?

*Oi, gente! Anteriormente eu havia feito o post citando Harriet Smith como homem (porque em todos os lugares em que pesquisei tratavam essa personagem como homem), mas a leitora Raíssa (que já leu o livro) me avisou que Harriet é uma mulher (o que faz mais sentido por ser um nome feminino). Já fiz as correções necessárias. Peço desculpas pelo deslize. Obrigada Raíssa.*

Beijos da Gih...
...e até a próxima!

De Tudo um Pouco - Devaneios da Gih #50

De Olho nos Clássicos: Orgulho e Preconceito
Jane Austen




Sinopse: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

(Skoob)


Esse livro simplifica a sociedade da época que valorizava as aparências e o dinheiro mais que qualquer outra coisa.

Nossa heroína é uma jovem teimosa e inteligente que está sempre insatisfeita com as pessoas a sua volta. Ao se interessar pelo charmoso Sr. Darcy ela se vê em meio a pessoas fúteis e bem diferentes dela, mas o gênio desse senhor 'bem educado' acaba sendo responsável pela raiva da moça e o distanciamento de ambos.


Mas quando começa a deixar suas implicâncias de lado Darcy se vê perdido em sentimentos pela senhorita Bennet, mas percebe que ela é tão geniosa quanto ele.

Um livro escrito há muitos anos, mas aina hoje conquista admiradores. 


Não tive a oportunidade de ler, apesar de ter visto uma das adaptações para o cinema, mas acredito ser um excelente livro e pretendo lê-lo em breve.

Beijos da Gih...
...e até a próxima!!!
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