Last descendants: revolta em Nova York - Matthew J. Kirby

Título original: Last descendants

Autor: Matthew J. Kirby

Editora: Galera

Série: Last descendants - livro 1

Páginas: 252

"Owen precisava saber.Já sabia, mas precisava saber de um modo que pudesse ser provado. Um modo que convencesse os outros, inclusive seus avós, de que o pai era inocente. A Justiça havia falhado, e as pessoas não se importavam. Seu pai tinha ido para a prisão por um assassinato que não cometeu, e acabou morrendo por causa de um maldito apêndice furado antes que Owen pudesse ao menos se despedir. De modo que agora Owen é que precisava descobrir o que realmente havia acontecido na noite do roubo ao banco."

Owen é um adolescente que mora com a mãe e os avós. Seu pai morrera na prisão depois de ser acusado de um crime que Owen tem certeza de que ele não cometeu e que pode provar isso.

Com a ajuda de Monroe – o especialista em TI da escola –, ele tem acesso a uma máquina chamada Animus que lhe permite acessar sua memória genética e explorar todas as coisas vividas por seus antepassados. O problema é que apenas as memórias anteriores ao nascimento da pessoa estão disponíveis.

Frustrado com esse obstáculo, Owen concorda em participar de uma memória compartilhada com seu amigo Javier. Essa memória era sobre dois de seus ancestrais e, durante a simulação, eles acabam por descobrir uma poderosa relíquia que, há muito tempo, a Irmandade dos Assassinos e a Ordem dos Templários vêm procurando. Agora, a única maneira de os garotos ficarem a salvo dessas duas facções, é recuperando a relíquia antes deles.

Sob a supervisão de Monroe, Owen e Javier juntam-se a um grupo de adolescentes que têm as mesmas características que eles e, juntos, acabam por formar o grupo dos Descendentes – de templários e assassinos – e usar a Animus novamente para participar de uma memória compartilhada por todos. Assim, eles vão parar em Nova York, no ano de 1863, durante uma grande revolta, e precisam enfrentar grandes perigos até encontrar a relíquia que procuram.

Eu nunca joguei o jogo Assassin’s Creed – embora tenha muita vontade –, nem li os livros que foram lançados baseados nessa franquia, até porque acho que foram 7 e eu não andava com coragem de encarar uma série nova. Agora, no entanto, com o lançamento do filme, confesso que pelo menos o primeiro livro eu vou querer ler.

Assim, quando a Galera lançou este primeiro livro, decidi ler para ver se gostava do mundo criado, mesmo esta série sendo diferente da primeira, voltada para o público mais jovem.

Considerando esse detalhe, quem é um pouco mais adulto talvez não ache tanta graça na trama, e, mesmo isso tendo acontecido comigo, não posso negar que Matthew Kirby sabe muito bem o que está fazendo enquanto escreve.

A história tem a aventura no ritmo certo e não é nem um pouco tediosa. E, apesar de eu não ter me entrosado muito com os personagens, Owen definitivamente ganhou minha simpatia e me fez acreditar na inocência de seu pai também.

Não tenho intenção de ler os demais livros apenas pelo fato de ele ser voltado para o público juvenil, que não é muito a minha praia, mas isso não quer dizer eu não tenha achado o livro bom e que não o recomende. Recomendo, sim!